No dia 9 de abril de
2015 a Operação CURRICULUN VITAE prendeu o ex-secretário de planejamento de Búzios
Ruy Borba Filho por lavagem de dinheiro.
Ruy foi denunciado entre outras atividades, por surrupiar 16 milhões dos cofres do município de Búzios. Colocado em liberdade
por um HC no dia seguinte, o mérito será julgado pela 8 ª Camara criminal do RJ
em data ainda não divulgada. Se os
Desembargadores entenderem que o processo e seu percurso tem provas
contundentes que liguem Ruy a corrupção no município ele voltara para Bangu 8,
ou responderá em liberdade o processo ate sua conclusão. Cinco pessoas foram
presas nesta operação, o irmão Luiz
Alberto Pacheco Prates Borba, sua sobrinha Ana Paula , o ex-funcionário da
prefeitura de Búzios Sérgio Fernando Trindade Dutra, Kauê Alessi Torres e Eduardo
Borgetti. Todos impetraram HC ( habeas Corpus) e aguardam em liberdade o
julgamento do mérito, não descartando a possibilidade de todos serem presos
novamente. Chamou a atenção das autoridades
duas defesa apresentadas: Os réus Luiz Alberto Pacheco Prates Borba irmão de
Ruy e o ex-funcionário da prefeitura Sérgio
Fernando.
No Modus Operandis de
Ruy Borba, que se apropria de nomes , objetos e ate dinheiro alheio, o irmão de
Ruy diz através de seus advogados, que
mantém relação de distanciamento de seu irmão e litígio. Existindo
demandas judiciais derivadas dos prejuízos suportados por Luiz Alberto em razão do tempo em que foi sócio formal da
empresa RBF, ou seja Ruy Borba não aplica golpes e nem quebra financeiramente somente
estranhos, ele atua da mesma forma criminosa no seio da própria família. Se
faltava alguma prova para determinar o caráter de Ruy Borba ela vem através da
defesa do ex-funcionário da prefeitura de Búzios Sérgio Fernando Trindade:
Sergio diz em sua defesa que Ruy Borba convidou-o para trabalhos voluntários na
Fundação Bem Ti Vi, meses depois ele , Sergio decidiu voltar para o Rio de Janeiro
e afastou-se da cidade. Anos depois , Sergio foi procurado por Ruy Borba que
lhe contou a seguinte história: Disse-lhe que o sócio de sua empresa havia
falecido e que ele precisava inserir outra pessoa no contrato social, pelo que
solicitou a ele Sergio, temporariamente , que se inserisse na sociedade, com
participação de 1% ( um por cento), somente ate determinada data, ate que uma pessoa
de sua confiança lhe substituísse. Sergio fez diversos questionamentos a Ruy
Borba , e afirma ter sido ludibriado, enganado. Por ser uma pessoa humilde Ruy
o convenceu a assinar documentos que nem foram lidos por ele. Sergio é católico
praticante e hoje é ministro da eucaristia na Paróquia Nossa Senhora de
Copacabana.
Os envolvidos ainda
não foram ouvidos pela justiça que aguarda
investigações a cerca de tudo que foi recolhido nos imóveis de Ruy e na
sede do jornal Primeira Hora.
O que fica claro é
que Ruy Borba terá que devolver aos cofres públicos de Búzios 16 milhões de reais
tirados dos trabalhadores de Búzios.
Dinheiro que faz falta
na péssima educação oferecida as nossas crianças, na saúde criminosa que mata ao invés de
salvar, nas enchentes que acabam com a vida de famílias que moram em áreas sem
pavimentação onde esses,que se
beneficiam do dinheiro público, passam longe.
Que a justiça seja
feita e que não só Ruy Borba, mas quem lhe deu carta branca, quem fechou os
olhos as suas ações, sejam punidos e devolvam tudo que tiraram de Búzios.
Abaixo os documentos
que deram origem a essa matéria. As defesas do HC de Luiz Alberto Pacheco
Prates Borba e do ex-funcionário da Prefeitura de Búzios Sérgio Fernando
Trindade Dutra.
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